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Fim de Sessão...

  • Foto do escritor: Fellipe Eloy Teixeira Albuquerque
    Fellipe Eloy Teixeira Albuquerque
  • 1 de fev. de 2016
  • 2 min de leitura

No último dia 29 de janeiro, concluí uma fase da minha vida. A fase de exibição itinerante de filmes sob o nome de Cinemacumba nas "Encruza". O projeto que foi pensado em conjunto com o Mc Yoran Invertido do grupo de rap Família Pic Favela, contou com o apoio da equipe gestora da memorável Casa do Hip Hop de Porto Feliz, da qual inclusive fazíamos parte. o projeto promissor contou com apenas duas exibições, mas de certo modo,com duas importantes exibições.

Na cidade onde vivemos, crescemos e propomos realizar esta ação em busca da democratização do cinema, não tem tantos exemplos de ações do tipo para usarmos como referência. Paralelo ao Cinemacumba nas "Encruza" a Casa do Hip Hop de Porto Feliz realizava lá esporadicamente suas sessões do Cinemacumba, aliás a ideia era de ampliar este primeiro projeto, o levando para a casa de conhecidos em bairros afastados, para àqueles que não poderiam participar das sessões na Casa.

Contudo, o desdobramento das atividades da Casa chegando a seu desmonte, impediu-nos de continuar a tocar este projeto, como já tínhamos combinado com Tatão e Jô de realizar a sessão de janeiro na casa de ambas, cumprimos com o programado. E o programado era assistir o filme Frida(2003), que representa a biografia de uma das artistas mais influentes do México e mais representativas no mundo, principalmente no que diz respeito aos ideais das lutas feministas. De fato, mesmo com o pouco número de espectadores foi muito proveitoso e encantador realizar com sucesso esta última sessão.

Pela primeira vez, realizamos a sessão em um ambiente externo à casa e também contamos com uma espécie de informativo sobre o filme exibido. Trata-se de um fanzine que produzi sozinho em casa, onde recortes de imagens e textos de revistas e jornais traziam as mais relevantes considerações sobre o filme e protagonista. Para quem não sabe um fanzine é uma publicação artesanal, geralmente feita por fãs de filmes ou bandas de Rock, popularizada nos anos 1970 pelo Movimento Punk. A técnica é simples e os materiais são reaproveitados. Dobra-se uma folha de papel sulfite em cruz e cria-se uma matriz com colagens e adereços diversos nas faces frente e verso da folha, e depois as fotocópias novamente dobradas e grampeadas, desata-se as folhas presas e os fanzines são distribuídas ou vendidas aos demais.


O fanzine que fizemos ficou assim:




























E este é o vídeo que consultamos para aprender a técnica:



Esta sessão só foi possível graças ao apoio do Mc Jessé. Nossos agradecimentos pela força!


E como mencionamos na postagem anterior, pretendemos retomar este formato de projeto, com outra equipe e nome. Em breve daremos mais notícias sobre... Foi bom enquanto durou!


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Às quartas e quintas-feiras estamos ocupados, e mesmo assim nos outros dias atendemos apenas pessoas agendadas.

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