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Ovo frito no óleo sujo de bife (2016)

Proposta para o III Seminário de Pesquisas em Artes, Cultura e Linguagens.

      A obra faz menção a apropriação cultural difundido principalmente por meio dos meios de comunicação. As cores são variações quentes do amarelo, onde um círculo mais intenso dessa cor lembra uma gema cercada por um pedaço de jornal com Classificados. Tal adoção é uma estratégia para provocar no espectador reflexões sobre o consumo e hábitos comuns. Por exemplo, a ideia de que cores quentes estimulam a fome e o apetite são evocadas para assim como no caso gastronômico, usamos a cor amarela em torno da “forma de ovo” para que chame a atenção do espectador seja direcionada ao centro e assim envolta em um emaranhado de letras,  o conteúdos das mensagens textuais sejam imperceptíveis.

     Tentamos nos aproximar de várias outras táticas estéticas desenvolvidas por outros artistas, como por exemplo, a mistura entre texto e imagem, recorrente na obra de Leonilson. Certa pureza no excesso de braço e cores claras arremeteria também às obras de designer da Bauhaus. Ainda encontramos na estrutura, posição e contraste de elementos algumas das características do formalismo de Heinrich Wölfflin. Para aproximar com algumas técnicas recorrentes na arte contemporânea, o uso do jornal como recorte é sobreposto sobre alguns pontos de relevo e colado, simulando um assemblage. Em suma, escolha do título é uma apropriação de noções da arte conceitual, onde a escolha do nome diz muito sobre a obra, na verdade o nome tenta induzir uma formulação inteligível sobre o todo da obra para o espectador. 

Ovo frito no óleo sujo de bife- 2016
Horário de funcionamento
Domi-Seg- Ter- Sex-Sáb 
 12:00 - 18:00 

Às quartas e quintas-feiras estamos ocupados, e mesmo assim nos outros dias atendemos apenas pessoas agendadas.

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